POR SANTA MARTA DE PORTUZELO

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Artigo de opinião - “Não se pode agradar a gregos e troianos”

“Não se pode agradar a gregos e troianos”



Eu nasci e cresci em Santa Marta de Portuzelo, lembro-me de como isto era e como é agora, como algumas coisas evoluíram e como algumas coisas estagnaram ou regrediram. Olhando um pouco à minha volta, vejo modernização, obras feitas, pavimentos novos, um supermercado de renome, espaços limpos e verdes para passear ao fim-de-semana, um novo centro de saúde, uma escola cheia de condições para o futuro e ainda um grande êxodo urbano nas nossas terras. Gente de todo o lado chega a Santa Marta de Portuzelo e encontra aquilo que não encontra na cidade, sossego e qualidade de vida. Como podem ver, Santa Marta cresceu bastante nos últimos 15/20 anos.
“Apesar de tudo” posso afirmar que, adoro viver onde vivo e que comparando a outras freguesias, não estamos assim tão atrasados quanto isso e que por aqui muito se têm feito, consoante as possibilidades de quem o tem que fazer. 
Como vivemos num meio rural, se o “A” tem, o “B” também tem que ter, é a realidade não só do mundo rural mas também de todo o mundo. A crise económica atingiu tudo e todos, não deixando de parte a nossa Junta de Freguesia. Que bom seria, se “ela” pudesse ajudar tudo e todos nesta freguesia, talvez neste momento, Santa Marta não seria uma aldeia, seria uma vila ou uma cidade. Se tudo o que tem sido feito tem sido correcto? Não se pode agradar a todos, isso é uma verdade, e é nisso que quero que matutem. Vem o antigo provérbio à cabeça que aprendi na primária : “Não se pode agradar a gregos e troianos!”. Tenho a certeza que não sou o único que está contente com a freguesia que tem, pelo contrário. Todos queremos um futuro melhor para nós e para o meio que nos rodeia, ou não? Um dia, no futuro, irei ter uma experiência adorável de contar aos meus pupilos de como isto era.
Como estou atento ao que se tem vindo a desenrolar na minha freguesia, não posso deixar de enunciar o artigo “Constatámos que..”, resta-me constatar ainda que na saída da Avenida Comendador Parente Ribeiro em direcção a Viana do Castelo, denota-se ali uma afluência de automóveis durante o dia que impede a mobilidade de quem por ali passa a pé, obrigando os transeuntes a “passar pelo meio da estrada” não podendo usufruir do passeio e sujeitando-se a serem “atropelados”.

Sem mais,

Rodrigo Parente