POR SANTA MARTA DE PORTUZELO

Por uma sociedade mais participativa e mais informada. Se quiser publicar informação, sempre importante e pertinente, queira enviar para: porsantamartadeportuzelo@gmail.com

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

14 anos da Fanfarra do Centro Social da Paróquia de Santa Marta de Portuzelo

A Fanfarra do Centro Social da Paróquia de Santa Marta de Portuzelo completou 14 anos de existência e, como já nos habituou, participou na celebração eucarística do último domingo, fazendo, no final, uma pequena demonstração. Deixamos aqui um registo desta sua apresentação.


Por Santa Marta de Portuzelo

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eduardo - o mágico

Na Semana Cultural realizada em Julho de 2010, e organizada pela Junta de Freguesia, do programa fazia parte uma noite mágica com o Mágico Profissional Eduardo Fernandes. Lembram-se? Temos a certeza que os mais novos se recordam bem dos momentos lá passados.

Sabia que ... o Eduardo esteve no 3º programa do Portugal tem Talentos? Cá fica o video da sua participação.



Por Santa Marta de Portuzelo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fusão/União de Freguesias?!?!





Hoje, enquanto esfolhava o Jornal Alto Minho, encontrei o seguinte excerto que me fez pensar e muito: “Os representantes de cerca de uma centena de juntas de freguesias do Alto Minho reuniram-se em Campos (Vila Nova de Cerveira) para um debate onde a reorganização administrativa e os orçamentos foram os temas dominantes. Em geral, os autarcas são contra a fusão ou extinção de freguesias, apontando outras alternativas, mas unem-se nas críticas aos orçamentos de que dispõem.

Estando de acordo com uma reorganização administrativa, os autarcas munem-se da identidade das freguesias para reprovar a fusão ou extinção das mesmas e, em alternativa, propõem, por exemplo, a associação de freguesias "mais pequenas", mantendo-se assim todos os executivos. Os autarcas defendem que são "a primeira ajuda às populações”.     
Quanto aos orçamentos das juntas de freguesias, os autarcas são praticamente unânimes nas queixas. "Não precisamos de esmolas, mas sim que sejam dadas efectivamente mais competências às juntas de freguesia e que essas competências sejam acompanhadas dos recursos necessários", disse o coordenador do Conselho Directivo de Viana do castelo da Associação Nacional de Freguesias, Manuel Marques.”

Sou apologista do velho ditado, “cada macaco no seu galho” e imaginando um pouco o que seria feito de Santa Marta de Portuzelo se isto acontecesse, sou completamente da oposição. Renego-me. Não quero ver a minha freguesia anexada às restantes, com todo o respeito às mesmas. A confusão não só reina como governa na minha mente enquanto penso nisto, procuro alimentar-me de esperanças e tento não olhar para o nosso país, como o país dos historiadores, descobridores, aventureiros loucos e até onde um cabo de vassoura pode escrever um livro ou ser um senhor engenheiro doutor.
Será que em vez de Santa Marta de Portuzelo, teríamos Santa Meadela de Portuzelo? Ou até mesmo Portuzelo Perre? Que os deuses nos acudam... Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.

Rodrigo Parente

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Relatos da Freguesia

25 Anos da Escola Pintor José de Brito
Quando recebi o convite da senhora Diretora Executiva da E.B.2-3/S Pintor José de Brito, Dra. Ana Brito, para comparecer no dia 18 de Fevereiro de 2011, data comemorativa das bodas de prata, para relatar, num tempo aproximado de 10 minutos, a história do processo de construção daquele edifício, entre 1977 e 1985, período em que fui total responsável, como presidente da junta, fiquei muito sensibilizado por tão gentil e honroso convite e, ainda, com o sentimento sincero de me sentir praticamente recompensado do enorme esforço que despendi, no decorrer daquele processo. Para que conste e fique registado no blogue “por Santa Marta”, decidi enviar não a totalidade do discurso efectuado naquele dia, por ser demasiado extenso, mas somente a parte final, para ser lido pelos Santamartenses, que não puderam estar presentes.
 
“12º.-Em Março de 1985, recebi directamente do gabinete do Ministro das Obras Públicas um ofício a comunicar a disponibilidade da indispensável verba para a obra tão desejada.
13º.-Uma sensação de alívio e de alegria incontida percorreu o meu espírito e ao mesmo tempo sentia-me orgulhoso por ter cumprido o meu dever, depois de tantas canseiras, lutas intensas, noites e madrugadas consumidas, com a certeza que tal empreendimento ia mudar o rumo da minha aldeia e que o mesmo  passaria de certeza a ser  dali em diante o motor responsável pelo progresso económico e desenvolvimento cultural.
Pouco depois, em fins de Março, recebi na sede da Junta, cerca das 18 horas, um telefonema misterioso, oriundo do Porto a comunicar-me que a referida verba ia ser desviada para acudir a obras urgentes, consideradas prioritárias, na Universidade de Vila Real, em Trás-os-Montes, por se encontrar, segundo me informaram, em degradação acelerada por ocorrência de intempéries recentes. Não queria acreditar. Não passava de uma brincadeira estúpida, mas a voz misteriosa insistia na verdade da notícia.
O mundo desabou sobre os meus ombros. Os inimigos e os fantasmas juntaram-se todos na ponta final para me aniquilarem. Isto só podia acontecer, pensamos todos, porque, no decorrer do ano de 1985, se iam realizar as eleições autárquicas. Reuni a Junta e fiz-lhes saber que em situações extremas se devia responder com medidas ou tomadas de posição extremas. Estava de novo pronto para a luta, ao propor em termos individuais, para não sacrificar o Secretário e Tesoureiro, Professor José Agostinho e Engenheiro António Carvalhido e assumir por inteiro, como rosto visível e representante legítimo da freguesia, uma greve de fome, que seria desencadeada à porta do Governador Civil, até à resolução definitiva, no diálogo obrigatório que ele teria de estabelecer com o governo. 
Minutos depois e pelas 19 horas, como era habitual, apareceu o Zé Augusto, membro da Assembleia de freguesia, a perguntar-me se precisava de alguma coisa. Olhou para mim e disse: Porque é que estás tão triste? Puxei-o para um canto e relatei o conteúdo do telefonema misterioso. Resolvemos partir imediatamente para a cidade do Porto, em direcção à casa do meu amigo José Henriques. Telefonei à minha mulher, a dizer que não jantava em casa, paramos rapidamente em Darque para comprarmos duas sanduíches que substituíram o jantar.
Chegados ao Porto, o meu amigo José Henriques, surpreso, perguntou o motivo da visita. Depois de saber os meus propósitos (greve de fome) chamou-me maluco e, muito solícito como era habitual, diligenciou pelo telefone, junto do Director-Geral das Construções Escolares do Norte, para apurar a verdade da notícia telefónica, tendo sido informado da sua veracidade. Com muita insistência, agendou para o dia seguinte um encontro pelas 10 horas, na Direcção-Geral. Como estava combinado, parti cedo, na companhia do meu irmão mais velho António, falecido em Janeiro do ano findo, que quis partilhar comigo esta situação difícil e na hora aprazada lá nos encontramos. Num registo e tom intermédio lá se discutiu mais de uma hora, tendo apresentado os meus argumentos, achados por mim inquestionáveis, por considerarmos ter havido muito recentemente ao nível governamental decisões definitivas e no nosso ponto de vista consumadas. Para nossa surpresa, e passado aquele período, decidiu então o senhor Director-Geral, após alguns telefonemas, que dali a 15 dias, salvo erro, numa quinta-feira, um camião da empresa construtora partiria para Santa Marta, com um caterpillar, para em definitivo derrubar o muro da propriedade, onde se iria iniciar a construção. No dia indicado, no centro da freguesia, em frente ao Cruzeiro, esperei mais de uma hora, com o ritmo cardíaco acelerado e ansiedade indescritíveis, como podem imaginar, ainda com receio de não vir a ocorrer o combinado. Como diz o Povo, gato escaldado de água fria tem medo. Finalmente lá apareceu. Mandaram-me subir para a cabina, onde se encontravam o motorista e um representante da empresa. No local, depois de efectuarem a manobra de descida do Caterpillar, o maquinista convidou-me a subir e coloquei-me ao seu lado. O caminho era muito estreito e com muito cuidado lá fomos andando. A determinada altura, pergunta o motorista: Ó senhor Presidente, onde quer que deite o muro ao fundo! Pode ser mesmo aqui (local coincidente com a entrada da escola, hoje existente). Tinha chovido com bastante intensidade dias antes, acentuando a permeabilidade do solo, com todas as características de zona húmida, tendo acontecido de imediato o afundamento da referida máquina, que ficou totalmente imobilizada, não obstante terem efectuado algumas tentativas para a libertar. Como homem apaixonado das ciências e conhecedor das Leis da Física, astrofísica, cosmologia e outros saberes, tirei as seguintes conclusões. Por causa da Lei Universal da Gravitação, descoberta por Isaac Newton, o caterpillar, afundou-se puxado pela gravidade em direcção ao centro da Terra, tendo ficado convencido, sem qualquer dúvida, que tal afundamento se devia também ao peso de todo o Povo da minha aldeia, que no momento e em cima dele se encontrava, legitima e dignamente por mim representado, tendo sentido, entre a troca de sorrisos saídos das três pessoas presentes, uma felicidade indescritível, por ter feito todos os possíveis e impossíveis por merecer tal cometimento”.
A todos muito obrigado.
Santa Marta de Portuzelo, 18 de Fevereiro de 2011

(Luís Gonzaga Parente Ribeiro Moreira)

Por Santa Marta de Portuzelo

As Janeiras

Na Freguesia vizinha, da Meadela, organizado pela Ronda Típica, decorreu o III Encontro de Janeiras. Contou com  a presença dos seguintes grupos: de Mazarefes, de Perre, da Gafanha da Nazaré, da Correlhã, de S. Mamede de Infesta, dos Casais de Nosssa Senhora e encerrou as actuações a Ronda Típica da Meadela. A Directora da Ronda, Laurinda Figueiras, agradeceu a presença dos grupos participantes e referenciou de um modo particular a afluência dos meadelenses e amigos de diversas freguesias vizinhas, entre as quais, a de Santa Marta de Portuzelo. Um exemplo interessante que no ano transacto contou com a presença do Grupo de Janeiras de Samonde. E, também, um exemplo a seguir.
                                                                                                                             Manuel Cantamba




Por Santa Marta de Portuzelo

Com a escritora... Cristina de Carvalho


                Numa iniciativa de teor pedagógico, a Escola Básica e Secundária de Lanheses recebeu, no passado dia 22 de Fevereiro, a escritora Cristina Carvalho. É filha de Rómulo de Carvalho, mais conhecido pelo pseudónimo António Gedeão, autor de uma vasta obra literária, numa linha fundamentalmente realista e muito original, tanto no campo da poesia, mas, também com outros livros muito heterogéneos.
                Cristina de Carvalho tem “O gato de Uppsala” no Plano Nacional de Leitura, o que origina muitas deslocações, a pedido das escolas, para falar de si, da sua obra e, naturalmente, do seu pai. Assim aconteceu em Lanheses onde o auditório da Escola encheu três vezes. À noite, a sessão foi para os professores, funcionários, convidados e público em geral. Falou, realmente, de António Gedeão, de Chopin (Nocturno – O romance de Chopin), das suas obras, das influências, dos gostos, da mundividência que a caracteriza. Tratou-se de um encontro acolhedor, num espaço interessante, com um público que se desafia, num tempo em que alguns acham que isto não vale a pena.
                                                                                                              Manuel Cantamba


Por Santa Marta de Portuzelo

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Salinas de Santa Marta de Portuzelo



Outrora muito faladas, actualmente muito esquecidas, as Salinas de Santa Marta de Portuzelo aguardam calmamente que a tão falada intervenção para a recuperação da margem direita do Rio Lima seja feita. Para quem conheceu o local e foi acompanhando a sua degradação, tem ideia das alterações já operadas pelas águas. Independentemente da causa de tão acelerada degradação, o que importa é saber para quando a tomada de medidas no terreno. Por Santa Marta de Portuzelo sabe que a intervenção em causa integra o chamado Plano de Valorização dos Serviços dos Ecossistemas da Região Biogeográfica Atlântica - VERBA, da responsabilidade da ARH do Norte, I.P. e os municípios de Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Caminha e Melgaço. Este projecto, de requalificação dos meios aquáticos e ribeirinhos, de valorização paisagística, de restauração de habitats naturais e de definição de caudais nas diversas linhas de água das bacias hidrográficas dos rios Minho e Lima, prevê um investimento de cerca de três milhões de euros.
No âmbito deste projecto, estão previstas a monitorização ecológica das  bacias dos rios Minho e Lima e a definição das formas de intervenção na Veiga de Cardielos (extensão de 900 metros), nas Salinas de Santa Marta de Portuzelo (100 metros), ambas no Concelho de Viana do Castelo.

A conclusão do VERBA está prevista para o ano em curso.

Por Santa Marta de Portuzelo

Anúncio de procedimento n.º 782/2011

Divulgamos a seguinte informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo:

Foi publicado no Diário da República, 2ª série, nº 37, de 22 de Fevereiro, parte L - contratos públicos, o Anúncio de procedimento n.º 782/2011, com as seguintes características:
Identificação da entidade adjudicante, Serviços Municipalizados de Saneamento básico de Viana do Castelo;
Objecto do contrato, AMPLIAÇÃO DAS REDES DE ÁGUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS DE STA MARTA DE PORTUZELO - RUAS DA BELA VISTA, CARVALHEIRAS, SAMONDE E EXTREMO.

Para mais informações consulte aqui

Por Santa Marta de Portuzelo

O que fazer com eles…

É frequente encontrar um pouco por todo o país e, Santa Marta de Portuzelo não é excepção, situações como aquela que as fotos mostram.



Vulgarmente chamados entulhos, legalmente tratados por RCD’s – Resíduos da Construção e Demolição, abundam um pouco por todo o lado. Para os mais desatentos e desinformados, a questão é tratada de uma forma leviana, acusando as autarquias locais de inércia e desmazelo pelos locais onde se encontram depositados estes resíduos. Por Santa Marta de Portuzelo tem por prática informar-se e só depois trazer aos nossos leitores a forma como devemos lidar com estas situações, no entanto, e como já foi abordado aqui por razões que se prendem com outro tipo de resíduos, os autores destas descargas ilegais revelam uma enorme falta de civismo. Consultámos a legislação e, deixamos aqui uma pequena informação para todos os nossos leitores.
Diz o Decreto-Lei n.º 46/2008 de 12 de Março, no Artigo 3º, Responsabilidade da gestão de RCD, n.ºs 1 e 2:
1 — A gestão dos RCD é da responsabilidade de todos os intervenientes no seu ciclo de vida, desde o produto original até ao resíduo produzido, na medida da respectiva intervenção no mesmo, nos termos do disposto no presente decreto -lei.
2 — Exceptuam -se do disposto no número anterior os RCD produzidos em obras particulares isentas de licença e não submetidas a comunicação prévia, cuja gestão cabe à entidade responsável pela gestão de resíduos urbanos.

Para consultar a legislação, clique aqui.

De uma forma positiva e construtiva faremos da nossa terra um local ainda melhor para viver

Por Santa Marta de Portuzelo


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Campeonato de Veteranos

XXIII Campeonato de Veteranos de Futebol


18ª Jornada

26 de fevereiro - 15 horas

 Santa Marta - Lanheses



Local - Campo de Futebol do Centro Paroquial
17ª Jornada (19-02)
Resultados


Classificações 
Por Santa Marta de Portuzelo

Basquetebol sub-16 Masculinos

Basquetebol sub-16 Masculinos

 Limianos - ACD Sta Marta

26 de fevereiro - 19 horas

Local - Pavilhão Municipal de Ponte de Lima

Por Santa Marta de Portuzelo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Assembleia Geral de Sócios - ACDSMP

O Presidente da Assembleia Geral da Associação Cultural e Desportiva de Santa Marta de Portuzelo convoca uma Assembleia Geral de Sócios para o dia 4 de Março, pelas 20h30, na sede, Casa do Povo, e com a seguinte ordem de trabalhos, conforme se anexa:
  1. Discussão e votação do Relatório de Actividades e de Contas referente a 2010
  2. Apresentação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para a época de 2010-2011
  3. Informações
Mais se informa que esta Assembleia Geral esteve convocada para o dia 18 de Fevereiro, tendo sido adiada para esta data, devido às comemorações dos 25 anos da Escola Pintor José de Brito.


Por Santa Marta de Portuzelo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cinema em Família - Escola de Fonte Grossa

Dia 25, sexta-feira, às 21h30
Local - Escola de Fonte Grossa

Para os pais
          Callas - a diva
Para os filhos
          Robôs

Santa Marta On-line com o mundo

Sou um amante da tecnologia, mas acima de tudo um fervoroso amante da minha terra. Uma coisa pode não ter nada a ver com a outra, mas juntas dizem muito. É com muito agrado que verifico que Santa Marta de Portuzelo tem pessoas que se dedicam a divulgar a nossa terra, utilizando para isso o maior canal de informação disponível - a Internet. Mais me agrada, verificando que essa divulgação é feita de forma isenta e com a opinião de todos a valer por igual.
Quero pois felicitar os mentores deste espaço e todos aqueles que o tornam possível e actualizado. Sei que é uma tarefa árdua, porque a actualização de conteúdos na Internet é algo que requer muito tempo e dedicação.
Gostaria também eu de ser colaborador assíduo e acima de tudo gostaria de ver todos os Santamartenses unidos, em torno deste projecto que engrandece ainda mais a nossa terra, dando-a a conhecer ao mundo.
As minhas sinceras felicitações.

Ricardo Alberto Afonso

25 anos da Escola Pintro José de Brito - 18 de Fevereiro

Festa dos 25 anos da Escola Pintor José de Brito
18 de Fevereiro de 2011

Momento Musical
Grupo de Câmara da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo
interpretando obras de Anton Reicha e Claude Debussy




Reportagem Fotográfica


Por Santa Marta de Portuzelo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Taça do Minho de Basquetebol Sub 16 Masc. (Cadetes)


Taça do Minho de Basquetebol Sub 16 Masc. (Cadetes)
3ª Jornada - 19.02.2011
ACD Sta Marta  41 - C. B. de Viana  58
realizado no dia 19



Por Santa Marta de Portuzelo

Basquetebol sub-16 Masculinos

Basquetebol sub-16 Masculinos


Presente pelo 2º ano consecutivo na Taça do Minho de Basquetebol, Sub 16 Masc., competindo com equipas com muitos anos de basquetebol, a equipa da ACD Sta Marta, com atletas com pouco mais de um ano de prática desportiva, não pode aspirar a grandes resultados. Cientes da velha máxima 'é fazendo que se faz o artista'', a nossa equipa lá anda para se divertir, treinar e aprender com os que sabem. Daí que os resultados traduzam com clareza a diferença de valor para com os nossos concorrentes.
ACD Sta Marta  25 - ATC (Famalicão) 108
realizado no dia 12 de Fevereiro

V. Guimarães 108  - ACD Sta Marta 23
realizado no dia 13 de Fevereiro

A.R.

Por Santa Marta de Portuzelo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Abril de 1985... um grande momento para recordar

Aproveitamos este dia para partilhar o melhor tesouro que obtivemos. Uma gravação do dia da colocação da 1ª pedra no local onde está hoje implantada a Escola Pintor José de Brito. Foi em Abril de 1985, conforme foi referido por Luis Gonzaga, presidente da Junta de Freguesia na época.



Por Santa Marta de Portuzelo

Momentos - Escola Pintor José de Brito (8)

Por Santa Marta de Portuzelo até ao dia 18 divulga registos fotográficos relacionados com a efeméride que se comemora: 25 anos da Escola Pintor José de Brito.
São preciosidades recuperadas do "baú das recordações". Verdadeiros MOMENTOS.


Guardamos para este dia uma relíquia, à qual gostariamos de mostrar o que o tempo faz, o que o tempo tranforma.


Por Santa Marta de Portuzelo

Sabia que... Pintor José de Brito - Patrono da Escola de Santa Marta de Portuzelo



José de Brito nasceu a 18 de Fevereiro de 1855, em Santa Marta de Portuzelo, nas proximidades da escola. Oriundo de uma família pobre, o seu gosto pelo desenho foi incentivado, na adolescência, pelo Morgado da Casa da Preguiça, fidalgo de quem se atreveu a fazer uma caricatura.
Estudou na Academia Portuense de Belas Artes, passando pelos Cursos de Pintura Histórica, Escultura e Arquitectura Civil. Teve como professores figuras ilustres como Tadeu Furtado, João Correia, Arquitecto Sardinha e o Escultor Soares dos Reis. Na academia foi também companheiro do Pintor Henrique Pousão. Outros artistas como Marques de Oliveira e Silva Porto inspiraram José de Brito.
Os seus estudos foram acompanhados de trabalho, retocando chapas fotográficas e fazendo desenhos para jornais.
Através de Ramalho Ortigão, foi apresentado ao rei D. Fernando II, obtendo uma bolsa para continuar os estudos em Paris, capital das artes. Ingressou na Academia Julien e, em 1888 expôs pela primeira vez no Salon de Paris. Em 1895, foi premiado com o trabalho "O Mártir do Fanatismo” que mereceu reprodução na "Illustration Française". Vários Jornais como o "Quotidien Ilustré", a "Gazette de France" e "L'Art Française", lhe deram destaque. A tela foi adquirida pelo Estado em 1911. Fez parte da 9ª exposição do Ateneu, da Exposição do Grémio Artístico em 1898 e da "Exposition Universelle de 1900", em Paris. Actualmente a obra pertence à colecção do Museu do Chiado.
Após a morte do rei D. Fernando, José de Brito prosseguiu os estudos, subsidiado pelo Estado, até ao Ultimatum, em 1890, quando como patriota prescinde da pensão. Para sobreviver chegou mesmo a participar, com outros artistas, como figurante na "Opera" de Paris.
Durante os onze anos que viveu em Paris, a sua atitude corajosa venceu-lhe as dificuldades. Constituiu família e lá nasceu o primeiro dos quatro filhos, que mais tarde integrou também o corpo docente da Escola de Belas Artes.
Em Paris contactou com grandes valores das artes e da literatura. Foi amigo de Eça de Queirós, de Eduardo Prado e de Mariano Pina.
Regressou a Portugal em 1901 para ensinar Desenho Histórico na Academia Portuense de Belas Artes, onde leccionou até à aposentação. Foi aprovado no concurso com o trabalho "O Bom Samaritano", composição que a escola conserva ainda hoje no museu. Relacionou-se com escritores e artistas como Eugénio de Castro, Silva Gaio, Correia de Oliveira e António de Vasconcelos. Conheceu ainda o grande Mestre Soares dos Reis que, desde cedo, lhe reconheceu valor.
Bom retratista, exímio no desenho do nú, evidenciou-se também em paisagens dos tipos e costumes minhotos como provam "Páscoa na Aldeia", "Procissão dos Entravados" e "Procissão no Minho". A sua obra encontra-se espalhada por colecções oficiais e particulares, sobretudo na cidade do Porto.
Um acentuado anticlericalismo e um patriotismo sincero levaram-no a uma fé republicana que viria a exprimir-se, em 1911, na entusiástica obra "Alegoria ao 5 de Outubro".
Em 1928, no Salão Silva Porto, expõe individualmente 42 trabalhos - óleo, pastel, aguarela e carvão. Participa também em exposições do Ateneu Comercial do Porto, do Grémio Artístico e da Sociedade Nacional de Belas-Artes. No estrangeiro, para além do Salon de Paris e da Sociedade Nacional de Belas-Artes, esteve presente no Rio de Janeiro, na Universal de Paris e na Internacional Panamá-Pacífico.
Quando completou oitenta e um anos de idade, o Mestre Silva Porto descerrou o medalhão de bronze com o seu busto na sua antiga sala de desenho. Outras manifestações de reconhecimento e amizade profunda se lhe seguiram, como a Exposição de Homenagem aos Mestres José Veloso Salgado e José de Brito, no Salão Silva Porto.
Em 1945, ao fazer 90 anos, foi descerrada uma lápide na sua casa de Santa Marta. Foi um acto de ternura, de justiça e de reconhecimento da terra natal para com o "seu Pintor".
Em 1946, morreu o mestre. Da sua personalidade recorda-se a simplicidade e a robustez do seu carácter e um imenso gosto pelo trabalho. Artur Maciel escreveu: "...Se a bondade e a modéstia foram os traços predominantes do seu carácter, aos noventa anos ainda se apresentava com a vivacidade da juventude. Tinha um bom humor permanente que nada parecia afectar. Dispunha de benevolência e tolerância para todos e para tudo. Essa alegria de alma e essa confrontação de espírito ajudaram-no a manter-se em saúde admirável, vigoroso e tenaz até quase ao último dia da sua vida”.
Em 1992, reconhecendo o seu talento, a escola decide prestigiá-lo, elegendo-o para seu patrono.

POUSADA, Leonor e Eduardo, PINTOR José de Brito - 1855/1946, C.M.V.C.,1996



(informação retirada da página do Agrupamento Pintor José de Brito)

Por Santa Marta de Portuzelo

Sabia que... Homenagem a José de Brito




"A 18 de Fevereiro de 1955, nasceu nesta casa o Mestre Pintor José de Brito. Homenagem dos seus colegas da escola de Belas Artes do Porto e da Câmara Municipal de Viana do Castelo. 18 de Fevereiro de 1945."



 Esta homenagem foi realizada um ano antes do seu falecimento, no dia do seu 90º aniversário, na casa onde o pintor nascera, situada na Rua de Santa Marta, junto à Pastelaria União Doce.

Fotografia do dia da homenagem.
Não se reconhece na Fotografia se o Pintor José de Brito esteve presente na cerimónia.

Fotografia recente


Por Santa Marta de Portuzelo

Sabia que... José de Brito

Pintor nascido em Santa Marta de Portuzelo a 18 de Fevereiro de 1855
Celebra-se, hoje, 156 anos do seu nascimento


"As contas"

Por Santa Marta de Portuzelo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Momentos - Escola Pintor José de Brito (7)


Por Santa Marta de Portuzelo até ao dia 18 divulga registos fotográficos relacionados com a efeméride que se comemora: 25 anos da Escola Pintor José de Brito.
São preciosidades recuperadas do "baú das recordações". Verdadeiros MOMENTOS.



Restaurante Camelo
Por Santa Marta de Portuzelo

Basquetebol sub-16 Masculinos

Basquetebol sub-16 Masculinos

 ACD Sta Marta - C.B. de Viana

19 de fevereiro - 15 horas

Local - Pavilhão da Escola Pintor José de Brito

Por Santa Marta de Portuzelo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Manhã agitada em Santa Marta de Portuzelo

A freguesia de Santa Marta de Portuzelo acordou hoje, quarta-feira, dia 16 de Fevereiro, de forma agitada. Quatro indivíduos, residentes no lugar de Samonde, foram surpreendidos pela PSP, sendo estes detidos por terem em sua posse enormes plantações de cannabis. Até ao momento e dado ao reboliço presente nas imediações do local, não foi possível apurar mais nenhum facto. Actualizaremos a notícia assim que tenhamos mais dados sobre o caso.

Rodrigo Parente

Para ler mais clique aqui

Por Santa Marta de Portuzelo

Apontamentos... 25 anos da Escola Pintor José de Brito

Por Santa Marta de Portuzelo lançou o repto ao Professor Carlos Antunes, ilustre Santamartense, tendo este execido as funções como Director da Escola Pintor José de Brito, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo, Deputado na Assembleia da República. Agradecemos o seu contributo com enorme apreço.
Por Santa Marta de Portuzelo


ESCOLA PINTOR JOSÉ DE BRITO
25 ANOS

A segunda parte da década de setenta e, fundamentalmente, a década de oitenta foram de grande exigência quanto à construção de novas escolas, que dessem resposta às necessidades do país, fruto da democratização e expansão do ensino; do aumento da escolaridade de seis e, posteriormente, de nove anos; crescimento das zonas periféricas; incremento do poder reivindicativo da população e um crescimento evidente da sensibilidade do poder autárquico para com a educação.
É justo referir que o Concelho de Viana do Castelo, através da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, soube sempre dar prioridade à Educação. E assim surgiram, em termos de planeamento e programação, as escolas de Barroselas, Santa Marta, Vila Nova de Anha, Darque e Lanheses, tendo sido a de Santa Marta uma das primeiras a ser construída, fruto do empenho da Junta de Freguesia e, provavelmente, da necessidade de libertar, em termos estratégicos, mais alunos das escolas da sede do Concelho.
Mas, decorridos 25 anos, recordo os primeiros da sua existência não terem sido fáceis, inserida num meio ao tempo ainda bastante rural e bastante carenciado em termos económicos, em que predominava a indústria têxtil, com uma população pouco escolarizada e que questionava a qualidade do ensino ministrada na escola. Esta rejeição tinha de ser associada ao facto de muitos alunos terem vindo contra a sua vontade e dos pais das escolas de Viana do Castelo para Santa Marta.
É evidente que era uma escola nova, mas o novo desse tempo, nada tem a ver com o “luxo” das novas escolas de hoje, principalmente ao nível de equipamentos, pois, a título de exemplo, não dispunha de pavilhão gimnodesportivo; laboratórios; oficinas; biblioteca e, mais tarde, padeceu até de insuficiência de salas, o que levou a que a escola tivesse assumido por conta própria a construção de um pequeno bloco. A frequência era superior a 1300 alunos (diurno e nocturno).
Mas, se a componente física e material (equipamentos) são muito importantes, de interesse superior são os recursos humanos, um corpo docente e não docente jovem, mas motivado e empenhado na construção de uma boa escola, em termos de educação, e numa melhoria gradual das condições.
Foi fundamental a acção de todos aqueles (docentes e não docentes) que assumiram a responsabilidade de promover uma escola capaz de interagir com toda a comunidade e impor-se pela qualidade do serviço que prestava.
Para a aceitação da escola por parte da comunidade, contribuiu de forma decisiva a Associação de Pais, entretanto criada, assumindo uma postura de partilha e co-responsabilização, em que, entre outras iniciativas, permitiu dotar a escola da visita semanal de um médico e assumir um grande número de iniciativas que dinamizaram a escola para o exterior e para o próprio interior.
O relacionamento aberto e transparente com toda a comunidade permitiu criar órgãos de consulta com agentes exteriores e estabelecer protocolos, com instituições exteriores como a Igreja e associações.
E, porque a instituição Escola tem de ter um rosto, viver com valores, prezar a memória, saber acarinhar e amar o que melhor tem, que são os seus recursos humanos – homens, mulheres, adolescentes e crianças –, foi escolhido um patrono, um homem de origem humilde, mas que soube crescer e que nós guardamos como memória – Pintor José de Brito.
Não temos dúvidas do contributo positivo e da dinâmica que a escola Pintor José de Brito deu à comunidade.
Assim, seria deveras interessante saber quantos não teriam renunciado ao estudo e à conclusão da escolaridade obrigatória ou, quiçá, à sua especialização ou ao seu curso superior, se não tivessem uma escola perto da sua residência.
                                           Ex - Director Executivo                                           

                                                Carlos Antunes

                                                Fevereiro/2011

Momentos - Escola Pintor José de Brito (6)

Por Santa Marta de Portuzelo até ao dia 18 divulga registos fotográficos relacionados com a efeméride que se comemora: 25 anos da Escola Pintor José de Brito.
São preciosidades recuperadas do "baú das recordações". Verdadeiros MOMENTOS


Restaurante Camelo


Por Santa Marta de Portuzelo

Campeonato de Veteranos

Resultados da 15ª Jornada, dia 29 de Janeiro de 2011

Resultados da 16ª Jornada, dia 12 de Fevereiro de 2011


Classificação após a 16º Jornada

Por Santa Marta de Portuzelo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Momentos com… Luis Gonzaga

Por Santa Marta de Portuzelo, no âmbito das comemorações dos 25 anos da Escola Pintor José de Brito, conversou com o Presidente da Junta que despoletou todo o processo da implantação desta escola em Santa Marta de Portuzelo.

Luis Gonzaga Parente Ribeiro Moreira, autarca eleito entre 4 de Dezembro de 1974 e 10 de Janeiro de 1990, 16 anos ao comando da Junta de Freguesia, recorda com fervor os momentos difíceis que passou para conseguir erguer uma escola desejada por várias freguesias, nomeadamente, Barroselas, Darque e Lanheses.
Relembra que todo o processo se inicia em 31 de Dezembro de 1977, sendo a cerimónia de colocação da 1ª Pedra em de Abril de 1985.
Vários constrangimentos foram sentidos durante o processo que decorreu durante 8 anos, designadamente o interesse de outros autarcas em desviarem o projecto para as suas freguesias e a morosidade do processo, que levou a vários momentos de avanços e recuos. Contudo, tinha o parecer favorável dos Conselhos Directivos das Escolas e da Câmara Municipal. Realçou o facto de ter feito um levantamento exaustivo dos dados importantes relativos à população, custos e benefícios, resultando num elogio proferido pelo Governador Civil da época, Dr. Oliveira e Silva. Acrescentou que a Escola de Samonde tinha sido iniciada no tempo da Comissão Administrativa, por volta de 1975.

Várias personalidades foram importantes no desenrolar deste processo, nomeadamente o Dr. José Henriques (Direcção Geral das Construções Escolares do Norte), Dr. Licínio Araújo (Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo), Eng. Júlio Amaral de Carvalho (Direcção Geral das Construções Escolares do Norte), Dr. Oliveira e Silva (Governador Civil de Viana do Castelo), Dr. Vitor Loureiro (Governador Civil de Viana do Castelo), Dr. Rosado Correia (Ministro das Obras Públicas), Dr. Mário Soares (Primeiro Ministro), Dr. Agostinho Amoedo de Brito, bem como outros que aqui não sendo referidos foram fundamentais para a concretização da obra.
Mencionou, também, algumas ilustres figuras Santamartenses que se revestiram de real importância na contribuição que deram, particularmente o Professor José Agostinho Fernandes Ferreira, Sr. José Augusto e o Eng. António Carvalhido, não querendo menosprezar todos os outros que prestaram a sua preciosa ajuda.
Por Santa Marta de Portuzelo