POR SANTA MARTA DE PORTUZELO

Por uma sociedade mais participativa e mais informada. Se quiser publicar informação, sempre importante e pertinente, queira enviar para: porsantamartadeportuzelo@gmail.com

sábado, 1 de janeiro de 2011

Assembleia de Freguesia de 29 de Dezembro 2010

A Assembleia de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo reuniu no dia 29 de Dezembro, na Escola Primária de Samonde.
Actualmente o edifício encontra-se desactivado uma vez que os alunos do pré-primário e do 1.º ciclo passaram para o Centro Escolar, recentemente construído. O facto da Assembleia realizar-se num edifício que representa muito para a Freguesia e particularmente para os habitantes do Lugar de Samonde é de considerar, pois várias gerações aprenderam as primeiras letras nos bancos desta Escola que agora não quer deixar de ser útil e procura outros destinos para prosseguir na senda do bem fazer. Foi uma escolha oportuna da parte dos membros da Assembleia e do Executivo que permitiu avaliar as instalações e concluir que este edifício possui condições muito satisfatórias e poderá continuar a ser utilizado em prol da Freguesia.
A Assembleia decorreu de forma muito positiva, e os vários pontos da ordem de trabalhos foram tratados e debatidos de forma esclarecedora quer por parte dos membros da Assembleia de Freguesia quer pela parte do Presidente da Junta que procurou esclarecer de forma cabal as questões que lhe foram colocadas.
Questionou o Presidente da Junta, no período de antes da ordem do dia, o deputado vicinal Joaquim Antunes sobre as limpezas e custos, sobre as ruas que não se encontram pavimentadas e necessitam de ser melhoradas e outros aspectos de índole mais reduzida mas que são de relevo para o asseio da Freguesia. Paulo Maciel referiu-se à actividade da JF no que concerne à actividade cultural e educacional, salientou a necessidade de mais afluência por parte dos Santamartenses para as actividades da Agenda Cultural. Frisou, também, a necessidade de prestar mais atenção aos aspectos de índole social, focou particularmente o apoio domiciliário. Salomé Videira lembrou a importância da actividade cultural e reiterou a questão do vertente social, numa fase em que os problemas sociais se avolumam. António Camelo felicitou o Executivo pela descentralização e referiu-se à necessidade da Junta conseguir algumas obras que não sejam da “crise”, sendo importante que haja solidariedade da Assembleia em relação ao Executivo para conseguir mais facilmente aprovação de alguns empreendimentos. Pedro Vaz questionou o Executivo sobre a situação do parque do Pingo Doce, dos parques infantis e da proposta de trânsito do PSD.
Seguiu-se a Informação Escrita do Presidente da Junta onde está exarada a actividade da JF desenvolvida no último trimestre. Passou-se ao plano de actividades e orçamento para o ano de 2011, o qual mereceu a análise estudada dos membros da oposição, que colocou as dúvidas e obteve as respostas do Presidente do Executivo aos vários quesitos suscitados sobre elementos que não estão de forma explícita nos números do orçamento de determinadas rubricas. Também esteve presente a aprovação de sinaléptica e toponímia. Atribuiu-se o topónimo “Travessa da Fonte Grande” a uma transversal da rua Senhor dos Passos. E foi aprovada por unanimidade a passagem da sede da Junta de Freguesia para o edifício da Escola Primária da Fonte Grossa.
O Presidente da Junta esclareceu que o orçamento é o possível, reforçou a ideia de que a crise é permanente e não deve tornar-se obsessiva, há para o ser humano momentos melhores e piores, mas que é bom perceber que tudo é transitório daí que a crise deverá permitir o alcance de melhores dias, numa luta para atingir as metas que se apresentam pela frente. Referiu, também, que só há um plano e orçamento para dizer que apesar de nem sempre se concordar com tudo, é preciso salientar que num mundo onde a globalidade é sempre chamada à colação, faz com que as ideologias se esvaiam com facilidade e todos fiquem mais próximos, numa referência concreta à aprovação unânime do documento em análise. Referiu mesmo que nos treze anos em que se encontra à frente do Executivo sempre votou favoravelmente o Plano e Orçamento da Câmara Municipal, mesmo não sendo da mesma cor partidária. Respondidas às questões colocadas, procedeu-se à votação, e o orçamento de 350,305,00 euros foi aprovado com seis votos favoráveis e três abstenções. Numa aposta que se fixa muito na vertente social, melhoria de espaços públicos, pavimentações, cemitério, vencimentos..., seguiu um orçamento que pretende fugir às carências que se avizinham.
Finalmente foi a vez do público com várias intervenções sobre sinaléptica, sobre o cemitério, sobre a actividade cultural, sobre a introdução do gás natural, entre outras. O Presidente prestou os devidos esclarecimentos e finalizou convidando todos os presentes para uma pequena confraternização como é habitual na última Assembleia do ano.
Cantamba