Começo por introduzir a minha opinião com a seguinte citação : “A pobreza mete-nos medo. E, no entanto, alimentamo-nos da pobreza, é o seu sangue que move os nossos carros topo de gama e as nossas fábricas e é à sua sombra que florescem os nossos paraísos de consumo.”
Quando se fala sobre a pobreza, dizemos “eu ajudo, eu faço, eu mexo, eu faço que acontece”. Todavia, do crer ao fazer a distância ainda é longa. Não podemos ficar indiferentes quando abordamos o tema “pobreza”. Santa Marta de Portuzelo não é excepção, denota-se um apoio ás famílias mais carenciadas e uma luta contra as exclusões sociais. Enquanto que em alguns momentos, o mais importante para a maioria passa pelo ataque constante aos caminhos construídos, ou aos alargamentos, ou pelo orçamento anual, ou pelas limpezas, ou pela falta do autocarro dos habitantes na zona de Talherezes, ou se o boletim informativo não chega a todas as casas, ou pela mil e uma razão que sirva para denegrir a imagem dos que se encontram a comandar, o mais importante é valorizar o que se tem feito, e o que se tem feito é um trabalho de bastidores, é de louvar a atitude de um presidente que muito tem feito por Santa Marta de Portuzelo na ajuda aos mais “pobres”. Não vou citar nomes, porque não tenho o direito de o fazer, só esclareço que há por ai muito trabalho feito, muitas horas dedicadas a essas pessoas e um apoio que por vezes é vital. Se isto está ao alcance de qualquer um? Se me permitem, sinceramente acho que não, porém é algo que vos deixo ao vosso critério.
Em vez de vaguearmos, durante a calada da noite, pelas ruas centrais, procurando afugentar os nossos males, deveríamos apoiar-nos e deixar de parte o que não interessa, olhar com olhos de ver para o FUTURO de Santa Marta de Portuzelo.
Rodrigo Parente
